A inteligência artificial pode ajudar pessoas com diversos tipos de transtornos mentais e beneficiar pacientes e peritos da área da saúde mental. Então, saiba o que é a IA e como surgiram os estudos para aplicar este sistema para tratar doenças.
O que é inteligência artificial?
A inteligência artificial é uma solução criada a partir de vários estudos. Assim, o seu intuito é simular como funciona a mente humana a partir de elementos como redes neurais, por exemplo.
Esta tecnologia foi criada para avaliar se era possível uma conversa entre um homem e uma máquina. Mas, isto não foi feito apenas para diversão e pode ser um divisor de águas na sociedade atual.
🚨 Vagas abertas para o nosso grupo de ofertas que vai te fazer economizar MUITO!
O software de IA é capaz de processar dados de forma veloz e precisa e os estudos estão cada vez mais avançados. Desta forma, será muito comum a presença da tecnologia em todos os lugares em breve.
Como isso funciona?
Ela trabalha a partir de uma série de informações. Assim, veja abaixo quais dados são usados, e entenda de que é feito um software para uso da inteligência artificial em tratamentos:
- Grande volume de dados;
- Algoritmos;
- Redes neurais artificiais.
O sistema trabalha a partir destes dados e é capaz de ler e tomar decisões. Dessa forma, ela varre todo seu banco de dados e por meio dos algoritmos chega a um resultado parecido com o pensar humano.
Uso da inteligência artificial no setor de saúde mental
Hoje em dia há vários tipos de inteligência artificial e seu uso cada vez mais avança em direção à medicina. Assim, na psiquiatria ou psicologia não é diferente e alguns sistemas já são criados para este fim.
Pode-se dizer que uma terapia com IA é sim possível e está perto de se tornar real. Desse modo, já há estudos bem concretos e que são feitos em conjunto com cientistas de robôs.
Quando tudo começou?
A primeira ferramenta com êxito foi feita em 1966 com base na teoria de Carl Rogers. Além disso, ela imitava sua forma de se comunicar e agia como um chat à base de robôs, por meio de perguntas e respostas.
Ele foi criado pelo cientista Joseph Weizenbaum, mas o mesmo teve ajuda de várias pessoas da área da saúde. Assim, este foi o ponto de partida de todo o avanço de hoje no tratamento de transtornos com IA.
A inteligência artificial ELIZA
Este foi o primeiro chatbot capaz de interagir e de certa forma podia enganar uma pessoa. Mas, era limitado e alguns dados eram apenas uma forma de falar em outras palavras o que o outro lado lhe dizia.
O sistema foi um sucesso porque mostrou que o homem era capaz de criar tal sistema. Assim, provou um dos benefícios da IA para a saúde mental, que é sua capacidade de causar empatia.
A ELIZA lia os dados por meio de palavras-chave e foi a primeira a passar no teste de Turing. Mas, a inteligência artificial tinha apenas a intenção de imitar um psicólogo na terapia.
O teste de Turing
Este é um teste feito para medir a aptidão de uma máquina de interagir com uma pessoa. Assim, veja abaixo mais detalhes sobre o teste, para entender como ele favorece a IA para saúde mental:
- Teste restrito ao texto;
- Com base em perguntas e respostas;
- Precisa de um voluntário.
O resultado é medido a partir das respostas dos usuários, onde estes irão conversar com uma IA e uma pessoa. Dessa forma, vão tentar definir quem é a máquina, para checar se esta é capaz de imitar o ser humano.
PARRY e ALICE, outros programas usados na área de saúde mental
Os estudos para o uso da IA no tratamento de transtornos mentais seguiram firmes. Assim, depois da ELIZA são feitos mais programas com o fim de tratar estas patologias.
A PARRY foi um dos exemplos de mais sucesso, mas há uma diferença entre ela e a sua anterior. Então, veja na lista a seguir mais alguns dados sobre esta inteligência artificial:
- Assume a postura de paciente;
- Tem base em conceitos e crenças;
- Foi medida em um derivado do teste Turing;
- Simula uma pessoa com esquizofrenia.
Nos testes, os médicos deveriam dizer qual era o paciente e qual a máquina. Porém, a ALICE por sua vez é um projeto que visa a criação de chatbots em geral e foi lançado em 1995.
O seu nome é uma sigla em inglês e se trata de uma entidade artificial programada. Mas, já é comum encontrar em diversos lugares e funciona como uma assistente virtual em várias áreas.
Profissionais da área cada vez mais surpresos com a inteligência artificial
Os psiquiatras só foram capazes de acertar quem era a pessoa em 48% dos casos. Além disso, a inteligência artificial impressiona e já existe o relato de médicos que têm a ALICE como assistente.
As atuais ferramentas de diagnóstico
Hoje em dia já existem sistemas capazes de ajudar o médico no diagnóstico de transtornos. Assim, auxilia o trabalho do psiquiatra nesta parte de coleta de dados e você pode entender a seguir:
- A inteligência artificial monitora o paciente;
- Realiza questionários;
- É muito preciso, mas não substitui o médico.
O médico ainda deve estar presente no processo, porque ele avalia o resultado dado pela máquina. Dessa forma, exclui a necessidade de um trabalho mais subjetivo, para que o doutor foque no tratamento.
De que maneira a inteligência artificial pode ajudar nesse processo?
Este sistema é fácil de adaptar para trabalho por vídeo ou áudio. Assim, ele permite analisar os discursos da pessoa e você pode entender o modo como ele funciona e sua vantagem:
- Utiliza o machine learning;
- Detecta o PHDA e autismo com 96% de precisão.
Outro dos benefícios da IA para a saúde é a precisão de 79% para casos de psicose, mas no caso de pessoas com alto risco. Além disso, agiliza o tratamento da pessoa que sofre com estes males.
Inteligência artificial identifica comportamentos suicidas
A inteligência artificial foi capaz de obter 91% de precisão em identificar pessoas com esta forma de pensar. Assim, ela cruzou dados que irão permitir mais avanços na análise desse tipo de comportamento.
Ajuda no tratamento do paciente
Esta ferramenta ajuda a acompanhar o avanço do paciente em casos de depressão e tendência suicida. Portanto, o médico será capaz de avaliar se houve melhora ou piora no quadro.
A inteligência artificial pode ser usada para monitorar o humor
A inteligência artificial ainda é capaz de detectar se houve alteração no nosso humor. Assim, já está em uso em várias empresas e pode até criar um ambiente que reverta estas situações.
O estudo neste sentido é muito importante e pode ajudar no monitoramento de possíveis transtornos. Isso porque o médico pode analisar seus resultados e ver o que altera o humor, e se isso tem a ver com alguma doença.
Entenda como isso funciona
A ferramenta analisa dados como expressões e até mesmo o tom da sua voz. Assim, pode ser muito útil para o caso de pacientes com transtorno bipolar e ajudar muito no avanço do tratamento de transtornos com IA.
Inteligência artificial no tratamento de pacientes? Entenda como
É possível sim pensar em um futuro onde a inteligência artificial irá chegar a lugares mais ermos. Portanto, o uso da IA para saúde mental serve para prescrever remédios ou tratamentos ideais.
Vale lembrar que até agora o campo segue em fase de pesquisas. Mas, existe um estudo que permite até melhorar funções no cérebro das pessoas através de impulsos, detectados pela IA.
Um progresso importante para a saúde mental
O avanço do uso de IA na terapia de pacientes em geral é importante para que sejam feitos mais estudos sobre estas síndromes. Assim, pode chegar a locais onde o profissional não consiga atingir.
A inteligência artificial vai substituir os psicólogos?
Não dá pra questionar as vantagens da IA para saúde mental, mas isso não quer dizer que ela vá substituir os psicólogos. Dessa forma, para isto acontecer é preciso quebrar muitas barreiras que são muito difíceis.
Trabalho em conjunto é a resposta
A terapia com IA é mais uma ideia de pessoas leigas do que uma verdade. Assim, a solução é e ainda vai ser por muito tempo, a junção do sistema com o psicólogo, para melhor bem estar do paciente.
Os benefícios de usar a inteligência artificial no ramo da psicologia
O uso da inteligência artificial em tratamentos é um ponto positivo dos avanços nesta área. Contudo, a maior vantagem é a redução da pressão no ser humano, que pode focar mais ainda no processo.
A maior vantagem vai ser para alguns povos, onde há carência de psicólogos. Além disso, é possível usar a IA para um tratamento feito à distância, mas é preciso entender melhor como isso irá beneficiar a população.
Uma ferramenta mais precisa
A interação entre o psicólogo e a máquina pode ajudar ainda mais ao fazer mais sistemas. Assim, o médico pode ter a vantagem de um sistema que pode detectar mais sinais passados pelo paciente.
Uso da IA no combate a transtornos mentais e cuidados necessários
Para que a inteligência artificial seja usada no processo, é preciso tomar alguns cuidados. Portanto, é preciso um estudo anterior para saber se esta é a melhor opção para cada população.
É preciso aguardar mais um pouco para ver essa técnica em ação de forma ampla. Assim, o tempo vai ajudar a remover possíveis erros, além de dizer se há consequências ruins para as partes.
O paciente sempre precisa estar confortável com a inteligência artificial
Uma certeza que se pode ter é que o paciente deve estar confortável com isso. Isso porque alguns pacientes poderão se sentir invadidos pelo fato de um sistema lhe acompanhar, invés de uma pessoa.