A pressão e a ansiedade geram quase um trilhão de dólares para a economia global
A saúde do trabalhador se torna fundamental para ter bons resultados. Por causa de novas formas de socialização e de bem-estar no ambiente de trabalho, ainda é forte a pressão que se enfrenta em um emprego.
Assunto que pode ser considerado comum em muitos ambientes, o trabalho possibilita lidar com diferentes desafios. Por exemplo, com a pressão cotidiana de ter metas e alcançar resultados satisfatórios, ser produtivo e ágil, atuar com diferentes pessoas, são algumas das demandas que pesam para um colaborador. Essa necessidade de ser bem aceito pelos outros, acaba gerando ansiedade e a dor do perfeccionista.
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Sobrecarga do trabalho, pressão por resultados e metas, sentimento de que deve estar disponível o tempo todo e a falta de reconhecimento, são alguns dos fatores que prejudicam a saúde mental dos trabalhadores segundo estudos.
As plataformas de saúde emocional, Wells, a holding de recrutamento e seleção, Talenses Group, a plataforma colaborativa de atividade física, Gympass, e a ImpulseUp, de gestão de desempenho, desenvolveram a pesquisa “A saúde mental pela perspectiva das pessoas colaboradoras” para analisar a saúde mental dos trabalhadores.
Os dados mostraram que a sobrecarga no ambiente de trabalho é o que mais influencia de forma danosa a saúde dos colaboradores com 43% das queixas dos participantes. Em seguida, a pressão pelo alcance de resultados e metas (31%), a necessidade de estar sempre disponível e a falta de reconhecimento empatam com 30%.
A pressão e a ansiedade geram quase um trilhão de dólares para a economia global de acordo com informações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Organização Internacional do Trabalho (OIT). As duas organizações internacionais estimam que cerca de 12 bilhões de dias trabalhados são perdidos por ano.
A OMS produziu, em 2022, o relatório “World mental health report: Transforming mental health for all(Relatório Mundial de Saúde Mental: Transformando a saúde mental para todos”), que destacou a ligação da saúde mental com o trabalho. Foi apresentado que cerca de 150 milhões de adultos em idade considerada ativa passaram por algum transtorno mental.
Felicidade traz produtividade e lucro
Especialistas da Universidade da Califórnia, por meio do Centro de Bolsas Organizacionais Positivas, perceberam que os funcionários felizes conseguem produzir mais de 31%. Os números mostram também que o bem-estar no ambiente de trabalho os tornam três vezes mais criativos, possuírem a capacidade, ter a capacidade de vender 37% além do trabalhador insatisfeito.
Bem-estar no trabalho na prática
A pessoa feliz com o ambiente consegue ser mais engajada e ter mais facilidade de produção. Anna Eliza Pimentel Vidigal trabalhou por 8 anos em um banco, era um sonho atuar na carreira bancária. Com o tempo, a pressão da profissão, junto com as reuniões e metas, foi prejudicando a saúde. “Estava ficando nervosa, tendo tiques nervosos. Com 4 e 5 anos no banco, já não era mais feliz como era no início. Ia empurrada para o trabalho, acordava cansada e ia dormir exausta. Já não era mais nada prazeroso para mim. Fui sentindo a vida passando de frente dos meus olhos, estava envelhecendo e vivia apenas para aquele trabalho’’, conta.
Pimentel estava prestes a completar 8 anos no banco e resolveu se dedicar para uma carreira pessoal. ‘’Naquele momento que resolvi sair, o medo que estava foi embora em questões de segundos. Eu senti uma liberdade muito grande, pois a sensação era como se estivesse em uma caixa de sapato presa e alguém abrisse a caixa’’, afirma.
Ela começou a se dedicar para trabalhar com ela mesma por meio do instagram @fitfoodmenu, em que dá dicas de alimentação saudável. Tinha mais dedicação por ser um negócio próprio e começou a sentir os resultados na própria pele, dormia melhor e sentia muito mais felicidade em atuar naquilo que gostava. ‘’Hoje, sou muito mais feliz. Como consequência, as coisas fluem muito mais. Quando estamos bem emocionalmente, tudo começa a dar muito certo e vai se tornando mais prazeroso”, diz.
Hoje, ela recebe quatro vezes mais do que o salário de bancária e consegue produzir muito mais, porém, com mais alegria e trabalhando para ela mesma. “Pois, quando fazemos o que gostamos, as coisas fluem muito mais, então não tem como dar errado’’, destaca.