Antes mesmo da implementação da Lei Geral de Proteção de Dados – LGPD – no Brasil, muitas empresas já dedicavam um olhar cuidadoso para a segurança dos dados tratados dentro de suas plataformas digitais. Todavia, com a entrada em vigor da nova lei, cuidar da segurança digital passou a ser ainda mais importante para a sobrevivência de qualquer negócio, já que, além das altas multas previstas pelo não cumprimento da legislação, um vazamento coloca em xeque a credibilidade das organizações e de suas relações com o mercado. Mas como saber se a segurança digital que sua empresa possui é suficiente para proteger sua marca, seus parceiros e seus clientes?
Antes de mais nada, é preciso entender que segurança digital diz respeito a todos os processos e ações que viabilizam a tratativa segura dos dados que transitam pelo ambiente virtual de uma empresa, sejam eles de origem da própria instituição, de seus colaboradores, de seus fornecedores ou dos clientes. Com a adoção de alguns princípios básicos é possível proteger os públicos estratégicos de uma organização de eventuais ataques ou crimes virtuais, mitigando ou mesmo eliminando os riscos de roubo ou sequestro de dados. Mais do que preservar a empresa de ameaças exteriores e invasões inesperadas, a segurança digital deve impedir vazamentos e transtornos para a organização, fazendo-a cumprir o que determina a lei e garantindo a confiança dos usuários e a reputação da marca.
Com a era da hiperconectividade, quando a maior parte das informações circula em dispositivos eletrônicos, o risco de vazamento torna-se ainda mais significativo, merecendo atenção especial. Não são raros os casos em que empresas não possuem nenhum tipo de recurso de segurança o que facilita a ação de criminosos. Mas é importante ressaltar que segurança de dados não é nenhum bicho de sete cabeças. A própria utilização de softwares para proteção de dados tem se mostrado alternativa eficaz para proteger informações e evitar tais vazamentos.
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É fato que algumas empresas preferem postergar o investimento, mas é importante considerar que os riscos iminentes a um vazamento de dados são incalculáveis, e podem comprometer seriamente e de forma irreversível a imagem da organização. Para se ter uma ideia da dimensão deste problema, uma pesquisa realizada pelo National Cyber Security Alliance apontou que 25% das pequenas e médias empresas declaram falência após um incidente de proteção de dados. O número é alarmante e nos mostra o quanto a não adequação é prejudicial à sobrevivência de empresas.
Cabe destacar que estar em consonância com a lei, representa, ainda, um diferencial competitivo para as organizações. Isso porque as empresas que não se adequarem em tempo hábil correrão o risco de perder contratos, parcerias, clientes e oportunidades de negócios. Aqui, no Meta3Group, nos orgulhamos de possuir um setor 100% dedicado à LGPD, que trabalha incansavelmente para oferecer soluções de classe internacional sem deixar de lado o atendimento às demandas específicas das empresas nacionais. Nosso time está empenhado em garantir a segurança digital dos negócios para que a relação entre empresa e clientes seja cada vez mais sólida e transparente.
Investir em segurança de dados é urgente, necessário e fundamental para a vitalidade de qualquer empresa, independentemente do porte ou segmento no qual está inserida. Em um contexto em que dados e informações estratégicos passaram a valer ouro, prevenir continua sendo muito mais inteligente que remediar.
*Marcelo Farinha é diretor executivo de segurança e compliance do Meta3Group