O número de startups no Brasil teve um crescimento de mais de 200% entre os anos de 2015 e 2019, segundo a Associação Brasileira de Startups. E na mesma medida em que cresce a presença dessas empresas no mercado, aumentam os investimentos em suas ideias e soluções. Dados do Inside Venture Capital, estudo do Distrito, apontam que US$ 5,2 bilhões foram investidos em startups brasileiras no primeiro semestre de 2021, 45% a mais do que os aportes feitos em todo o ano de 2020. Mesmo assim, o país representa menos de 1% do mercado global de Corporate Venture e cerca de 20% das 100 maiores empresas investem em startups.
Dentre os agentes que estão por trás desse ecossistema, impulsionando tanta movimentação e crescimento, vêm se destacando as Venture Builders, que são organizações focadas em criar novas startups ou ajudar a desenvolver aquelas já existentes, com aporte de recursos próprios, financeiros e operacionais.
“As Venture Builders aprimoram o ecossistema de startups, pois orientam o nascimento, amadurecimento e evolução de seus processos. São uma ferramenta chave de sucesso tanto para investidores, quanto para as próprias startups, que buscam crescer e ganhar mercado”, destaca João Gabriel Chebante, especialista em “Corporate Venture” do Grupo FCamara, consultoria de soluções tecnológicas e transformação digital.
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No mundo das startups, muito já se falou também das incubadoras e aceleradoras, outros caminhos de apoio ao crescimento do ecossistema. Chebante explica que cada modelo tem suas características e que elas devem ser avaliadas por empreendedores que buscam recursos. “Um dos grandes diferenciais das Venture Builders é seu envolvimento direto na operação da startup. Muito além de aporte financeiro, capacitação e mentorias, a Venture Builder se envolve efetivamente no dia a dia, ajudando na tomada de decisões importantes, agregando pessoas e rede de contato com potenciais clientes e isso faz toda a diferença, especialmente em estágios iniciais do negócio”.
Seguindo a lógica de se sentir diretamente responsável pela startup, as Venture Builders usam seus recursos internos – conhecimento, equipes, experiência e serviços – nas operações das startups que apoiam. “É um modelo em que se ‘coloca a mão na massa’ junto com a startup. Atuamos como parceiros, sócios, e não simplesmente como investidores ou mentores”, explica Chebante.
De forma resumida, as Venture Builders atuam na identificação e avaliação de ideias e soluções inovadoras, formação de equipes, acesso a capital, gestão do negócio e fornecimento de serviços compartilhados. Para aumentar as chances de obter esse modelo de apoio, é importante ter boas ideias e projetos bem embasados, que indiquem com clareza sua utilidade, público-alvo e como pretendem funcionar.
O Grupo FCamara, aliás, lançou uma nova Venture Builder no mercado, a Orange Ventures, que já viabilizou oito startups desde 2017, atingindo escala global, tendo como caso de sucesso a startup LinkApi, que neste ano foi comprada em uma transação de mais de R$ 100 milhões. “Já atuamos nesse mercado, investindo em ideias inovadoras, e agora nessa nova fase, com a Orange Ventures, iremos nos dedicar ainda mais a buscar ideias revolucionárias, que trazem mudanças transformadoras para empresas e pessoas”, garante o especialista.
Sobre o Grupo FCamara
Considerada a maior empresa de serviços para ECommerce da América Latina, a FCamara é uma consultoria de TI para resultados em negócios, que promove transformação digital ao prover múltiplas soluções tecnológicas, com atuação nos principais players do mercado de saúde, educação, indústrias, entre outros. Após imersão no Vale do Silício, fundou a Orange Ventures, sua própria Venture Builder, que já lançou diversas startups com foco B2B. Saiba mais.