Pix, 3 letras que entraram nos assuntos mais comentados pelos brasileiros nos últimos dias. Sendo anunciado pelo Banco Central no início 2020 e tendo sua funcionalidade programada para o dia 16 de Novembro do mesmo ano, o Pix irá mudar o modo de realizar transferências bancárias.
Porém, o que, de fato, é o Pix? Como irá funcionar? Como as startups e PMEs podem ser beneficiar disto?
O que é o Pix?
Quem nunca teve problema com transações bancárias online que atire a primeira pedra.
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Diversas situações que passamos, mas, sem dúvida, a pior delas é a transferência não “cair” imediatamente em sua conta. Se nós “abandonamos” as agências bancárias para não enfrentar burocracia e ter tudo na palma da mão de forma rápida e objetiva, porque esperar por um dinheiro online?
A primeira solução para esta situação partiu dos próprios bancos, uma ideia bem simples, “se você tiver o mesmo banco que a outra pessoa, o dinheiro “cai” assim que sair da sua conta”.
Genial? Um pouco, mas tem suas limitações, afinal, se usássemos apenas um banco dentro do país não estaríamos em uma democracia. Com a intenção de resolver este, e diversos outros problemas, surge o Pix, com uma premissa muito simples, transação instantânea.
De forma básica o Pix será um meio de transferência “a jato”, podendo haver um delay de apenas 10 segundos.
A ferramenta também irá funcionar 24/7, sem paradas para feriados ou fins de semana.
A promessa é facilitar e agilizar não só a transferência de valores entre pessoas, mas também o pagamento de contas e até mesmo o recolhimento de taxas de serviços e impostos.
A corrida financeira
A disputa financeira é comum desde o início do capitalismo e sempre será, porém, o Pix deu início a uma nova etapa desta prova e agora os competidores que estão em foco são os bancos e as Fintechs (Startups do ramo financeiro).
Sendo pioneiras em inovação e tecnologia, as Fintechs passaram o mercado com novos investimentos após o anúncio do Pix. Pequenas empresas de tecnologia, corretoras e até mesmo gestoras de investimentos estão sendo adquiridas, a Neon (empresa fundada em 2016) adquiriu a Magliano Invest (corretora mais antiga do país, com 90 anos de atuação no mercado). Outro exemplo é a Easynvest, corretora de valores fundada em 1968, adquirida pelo Nubank em 2020.
A disputa fica mais acirrada, pois a ferramenta é desenvolvida pelo Banco Central, sendo assim, os Bancos têm uma certa “prioridade” quanto ao Pix, tanto é que as pessoas passaram a saber do assunto através dos aplicativos de seus bancos.
Entretanto, as Startups sabem como competir, suas inovações tem trazido diversos benefícios à sociedade e cada vez mais a tecnologia oferecidas por essas empresas emergentes têm ganho a confiança do grande público.
Podemos citar como o Picpay, fintech capixaba (segundo eles mesmos), tem sido importante para a retirada do Auxílio Emergencial das contas virtuais criadas pela Caixa Econômica Federal.
Tendo uma data para a transferência e/ou saque das quantias, o Picpay disponibilizou a ferramenta de transferência em 3 passos. Um caminho simples e sem custo, basta transferir o dinheiro do app “Caixa Tem” para sua conta Picpay e dela para o Banco desejado, ou até mesmo manter na plataforma e utilizar seus benefícios.
Do Caixa Tem para o Picpay e do Picpay para a conta no banco. Rápido, simples, feito em minutos, reduzindo dias e dias de espera.
Imagine esta situação caso o Pix já estivesse em atividade? A plataforma poderia reduzir esse tempo para segundos, longe de qualquer burocracia.
Conheça as vantagens do Pix para Startups e PME’s
Sem sombra de dúvida as Startups financeiras terão foco e oportunidades maiores se comparada a outras porções do mercado. Porém, o PIX não será descartável para os outros segmentos de startups e PME’s.
O Pix PJ irá agilizar processos que hoje demoram dias para serem processados. Com isso, algumas operações podem ser extremamente mais produtivas.
Para as empresas que trabalham com “maquininha de cartão” terão todo o processo burocrático de recebimento retirados de sua empresa, os valores, débito e crédito, serão recebidos em apenas 10 segundos.
Segundo Cristiana Araújo, analista da unidade de capitalização e serviços financeiros do Sebrae, a disponibilidade imediata de capital, melhora a gestão financeira, principalmente de pequenas empresas e startups.
Confira a reportagem completa de Cristiane Teixeira, Folha de SP, clicando aqui.
Isso faz com que a necessidade de empréstimos seja menor, principalmente para pagamentos de taxas.
Empresas emergentes, assim como toda empresa, fazem infinitamente mais transferências que uma pessoa física. Pagamento de fornecedor, depósito em conta para colaboradores, gasto com equipamentos, etc. Imagine pagar taxas a cada transferência feita?
*Com a chegada do PIX os custos de transferência para instituições financeiras irão variar de R$ 0,01 até 10 transações e R$ 0,07 por transferência entre bancos/contas diferentes.
*Os valores podem flutuar de acordo com cada instituição financeira.
O novo protocolo de transferências causará um efeito cascata, preços mais atrativos farão com que empresas de pagamentos baixem suas taxas, se não o fizeram serão engolidas pelo mercado.
Bancos mais tradicionais estudam não inserir taxas no PIX para PJ, ja a decacórnio brasileiras, Nubank, já divulgou que não fará cobranças.
Segurança e principais canais de divulgação
Novas tecnologias surgem todos os dias, sempre estamos nos atualizando, e como consequência, a aplicação de golpes acompanha a tecnologia.
Por isso, ao consultar sobre este novo protocolo de transferências busque canais confiáveis.
Deixamos aqui um pequeno vídeo sobre o Pix, produzido pelo Banco Central.
Se quiser saber ainda mais, clique aqui, você irá direto ao canal oficial do Banco Central para assistir vídeos e lives que abordam todos os temas que envolvem o PIX.
Recomendamos também as páginas oficiais do seu Banco, eles irão direcionar você da melhor maneira possível.