Investir em medidas de controle interno pode evitar invasões e muitos prejuízos
O final do ano é a época propícia para fazer planos, inclusive de crescimento dos negócios. E cuidar da cibersegurança da empresa é uma das melhores atitudes para 2023 – afinal, 2022 foi recordista de ciberataques a companhias e organizações no Brasil: somente de janeiro a junho, ocorreram 31,5 bilhões de tentativas de crimes cibernéticos, um aumento de 94% em relação ao mesmo período de 2021, conforme o estudo Índice Global de Risco Cibernético.
Para realizar um planejamento efetivo, que evite perdas ou sequestros de dados e grandes prejuízos no futuro, o gestor deve fazer um mapeamento do ambiente interno, mobilizar diretores e usuários internos, investir em softwares de monitoramento da rede, além de estabelecer políticas e práticas permanentes de cibersegurança.
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“Os riscos de ataque crescem a cada dia, porque os criminosos têm utilizado métodos mais sofisticados. E está comprovado que a maioria dos vetores de problemas de cibersegurança são internos: pode ser uma fragilidade do sistema, algum equívoco cometido por um colaborador ou a ausência de uma cultura de segurança”, observa Alberto Jorge, CEO da Trust Control, empresa especializada em cibersegurança.
Confira cinco passos para um bom plano de cibersegurança para a sua empresa:
- Fazer uma análise de riscos: mapear fragilidades – inclusive de softwares e redes -, buscando uma visão real sobre os riscos digitais que a empresa corre. Se houver uma violação, qual é a capacidade de responder e manter os processos e negócios funcionando?
- Mobilizar a direção da empresa: obter apoio dos principais gestores é fundamental, conscientizando-os sobre investimentos necessários em ferramentas específicas e a implantação de uma política de cibersegurança permanente;
- Estabelecer um programa permanente de cibersegurança: definir um conjunto de boas práticas para os usuários, relacionadas principalmente ao comportamento no ambiente virtual, configuradas em um programa duradouro e que resulte na criação de uma cultura de segurança interna;
- Mobilizar os usuários: realizar treinamentos e capacitações, proporcionar palestras com especialistas e até estabelecer premiações que reconheçam as boas iniciativas dos colaboradores;
- Estabelecer métricas de desempenho: monitorar constantemente a ocorrência de incidentes e a participação/responsabilidade dos funcionários.