A música “Walk My Walk”, de Breaking Rust, alcançou o topo da parada Country Digital Song Sales da Billboard pela primeira vez com uma possível origem em inteligência artificial. Crédito ao compositor Aubierre Rivaldo Taylor, o single apresenta vocais roucos e letras vagas como “kick rocks” e “I was born this way, been loud too long”, gerando debate sobre autenticidade no mundo da música country. Apesar de sua ascensão, relatos indicam que o sucesso ocorre em uma métrica específica de downloads pagos, enquanto o impacto geral na indústria permanece em discussão.
Sucesso nas Paradas
“Walk My Walk” liderou a parada Country Digital Song Sales da Billboard por duas semanas consecutivas, conforme boletim de meados de outubro. A parada mede downloads pagos em plataformas como iTunes e AmazonMP3, com o topo daquela semana registrando cerca de 3.000 cópias vendidas a $0.99 cada. Outra versão aponta o topo para a semana de 8 de novembro de 2025, com o single no top 10 geral no iTunes e o EP Resilient no top 10 de álbuns na plataforma.
Breaking Rust acumula mais de dois milhões de ouvintes mensais no Spotify, com verificação na plataforma e mais de 3,6 milhões de streams para a faixa. O artista estreou em nono na Emerging Artists da Billboard e supera artistas como Morgan Wallen e Cody Johnson em downloads digitais, embora não lidere em streams. Há menções a possíveis manipulações, já que poucas compras podem impulsionar o ranking, um fenômeno recorrente em paradas de vendas digitais.
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Origens e Identidade do Artista
Não há evidências confirmadas de um cantor humano por trás de Breaking Rust, com ferramentas de identificação de IA estimando 60 a 90% de probabilidade de geração artificial nos vocais. As letras e imagens, como cowboys em estradas ao pôr do sol, usam gráficos no estilo de IA, e o crédito vai para Aubierre Rivaldo Taylor, ligado ao projeto Defbeatsai, que produz músicas e vídeos gerados por IA, incluindo conteúdos explícitos. A presença online de Taylor se restringe a Breaking Rust e iniciativas de IA, sem entrevistas, shows ao vivo ou aparições pessoais.
Visuals no Instagram mostram figuras sintéticas em cenários country, como caminhadas em rodovias e exercícios na neve, alinhados à bio “Outlaw country. Soul music for us”. No YouTube, o canal tem mais de 22.000 inscritos, e o Linktree descreve “Music for the fighters and the dreamers”. Relatos especulam que Taylor pode ser uma identidade artificial, sem declaração oficial confirmando a geração por IA.
Reações de Fãs e Indústria
Fãs expressam admiração misturada a ceticismo nas redes, com comentários como “I’m sorry, I can’t help what I like. I LIKE THE SONG, NO MATTER WHO CREATED IT!” no YouTube e “I don’t know if this is a real guy but his songs are seriously some of my favourite in life” no Instagram. Alguns pedem turnês em locais como Austrália e Londres, elogiando o som autêntico, enquanto outros debatem a origem artificial. A faixa ressoa com ouvintes country pelo tom desafiador, independentemente do criador.
A indústria vê o caso como marco, com a Billboard referindo-se a atos virtuais e notando que Cain Walker, outro artista de IA, ocupa posições como terceira, nona e décima primeira na mesma parada. Spotify anunciou em setembro proteções contra IA, removendo 75 milhões de faixas spam e exigindo divulgações para créditos padronizados, conforme anúncio oficial. A plataforma enfatiza royalties por engajamento e transparência, vendo IA como ferramenta criativa, não substituta.
Tendências Mais Amplas na Música e Além
O sucesso de “Walk My Walk” destaca o avanço de atos de IA em charts mainstream, questionando definições de autoria e criatividade. Artistas como Xania Monet, criada por Telisha Nikki Jones, atraíram contratos milionários após tops em paradas, com presença no Instagram. Relatos indicam acordos de gravadoras com empresas de IA, como Universal Music Group, e debates sobre compensação e descoberta de artistas humanos.
Além da música, atores como Matthew McConaughey e Michael Caine colaboraram com ElevenLabs para replicar vozes em fins comerciais. Figuras como Dua Lipa e Elton John pedem salvaguardas contra IA e direitos autorais, enquanto Tilly Norwood, atriz de IA criada por Eline Van der Velden, enfrenta críticas de Morgan Freeman e Emily Blunt, mas ganha interesse pelo efeito Streisand. Analistas preveem adaptações em tempo real, com IA permeando indústrias criativas e elevando questões éticas sobre performance humana versus replicação digital, conforme cobertura da Billboard.





































