Contratar e manter bons profissionais de tecnologia nunca foi uma tarefa fácil. Ao longo dos meus 20 anos de experiência em desenvolvimento de software, sempre existiram ameaças para pequenos empregadores como eu.
No início dos anos 2000 eram os grandes bancos, 10 anos mais tarde, as grandes startups, sobretudo as fintechs, e agora, com a popularização do trabalho remoto, as oportunidades internacionais que pagam em dólar ou euro.
Não é difícil um profissional de nível sênior conseguir um trabalho internacional que, convertendo para moeda local, dá uma remuneração superior a um executivo médio, trabalhando do quarto.
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Com essa concorrência, como é possível estruturar um time de tecnologia consistente?
É só fazer o básico bem feito.
Comece pela eficiência
Definitivamente os times de tecnologia não são eficientes.
Poucas vezes eu encontrei estruturas dimensionadas corretamente, com nível operacional, tático e estratégico definidos e metodologia ágil de verdade (não aquele fingimento de daily).
Muitos profissionais de tecnologia abandonam seus trabalhos não só pela questão financeira, mas pelo nível de organização.
Existem formas eficientes para conduzir times de tecnologia de todos os tamanhos, é só aplicar.
Sentimento de dono vem do equity
Vamos falar de sentimento de dono?
A aplicação de estratégias de vesting fazem toda diferença no engajamento de colaboradores, mas tudo isso começa na liderança.
Você realmente sabe o que é equity? Entende a dinâmica do ativo financeiro de uma startup? Sabe transmitir isso para seus colaboradores?
Ações de uma boa startup valorizam muito mais do que qualquer moeda e é importante saber quem é chave e merece, de fato, ser dono do negócio.
Aposte nos modelos fracionais
Vamos falar a verdade, as empresas internacionais não estão aqui atrás de qualquer pangaré.
A disputa está sobretudo nos profissionais de nível sênior altamente especializados, que geralmente já são raros no mercado.
Uma boa estratégia é estruturar times de tecnologia com profissionais “normais”, de nível júnior e pleno, porém, apoiados por talentos de nível sênior part-time.
Sim, mesmo empregados no exterior, muitos deles ainda aceitam trabalhos part-time como complemento de renda, afinal, um dinheiro a mais não faz mal a ninguém.
Quando aplicados junto a uma boa estratégia de PDI (Programa de Desenvolvimento Individual), essa estratégia consegue manter uma boa eficiência em custos enquanto acelera o desenvolvimento do time da casa, aliando performance e crescimento.
No fim do dia…
No fim do dia, negócios organizados e eficientes não serão afetados.
Sempre haverá concorrência, ora de um grande contratante, ora de oportunidades internacionais, mas um bom ambiente de trabalho e um negócio eficiente são capazes de manter profissionais engajados e, mais do que isso, prosperando junto da empresa.
Um abraço tranquilo e felicidades