Antes de iniciar uma startup, entender o que é equity é vital para que os fundadores saibam como captar investidores para apoiar a sua ideia. Então, leia este artigo para conhecer de uma forma mais profunda do que se trata este conceito e seus pontos importantes.
O que é equity em startups?
No mundo das startups, equity são os valores que cada sócio do negócio possui, ou seja, é a parte acionária dividida entre:
- fundadores;
- investidores;
- funcionário acionista;
- entre outros tipos de sócios.
No início de um empreendimento, o fundador de startup é quem detém a maior parte da porcentagem, pois é o autor da ideia. Mas é comum que, com o passar dos anos, o negócio atraia mais sócios e ocorra a venda de direitos acionários.
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Isso ocorre em troca de mais capital para expandir as operações, bem como, em aprimorar os produtos e serviços que oferecem ao mercado. Em suma, é um sistema natural que acontece em todo tipo de negócio.
O equity é exatamente o que isso representa, a parte na qual cada sócio tem direito na empresa, seja ela pequena ou grande. Nas startups, não há a garantia de retorno ao investir em uma ideia promissora, por outro lado, a oportunidade de negócio e sucesso seduz.
Quais são os principais pontos-chave sobre o equity?
O equity possui uma série de pontos-chave, como em relação à propriedade, uma vez que o sócio que possui mais, garante um percentual mais elevado. Além disso, o seu valor irá flutuar conforme o desempenho da startup.
Cada membro que tiver uma parte da empresa terá direitos, tarefas e responsabilidades dentro do negócio, por exemplo, ter voz ativa nas decisões. Em suma, o peso disso varia conforme o tipo, bem como, a quantidade de ações que um sócio tem na startup.
Os tipos de equity
Há vários tipos, uma vez que divergem em direitos e restrições conforme o modelo. Em síntese, um exemplo disso são os acionistas que têm direito a voto, ações preferenciais e a opção de comprar ações com negociação de preço.
As vantagens de uma parte acionária em startups
Ter uma parte acionária em uma startup dará ao investidor alguns benefícios, além do retorno financeiro que ele terá com o sucesso do negócio, como:
- ter uma parte nos lucros futuros da startup;
- influenciar nas decisões da startup;
- alinhar os interesses entre todos que possuem uma parte das ações;
- recompensas pelo risco, uma vez que o sucesso é muito lucrativo.
São muitas as vantagens em ter uma parte nas ações de uma startup. E síntese, além dos lucros a que se tem direito, é uma forma de incentivar uma ideia para que ela tenha sucesso e dê retorno.
Como o equity afeta o sucesso de uma startup no mercado?
O primeiro ponto que vale frisar sobre equity e como ele impacta o sucesso de uma startup é o acesso ao capital. Em suma, essa parte nas ações serve como uma forma de atrair investidores com interesse na empresa e a ideia é usar esses recursos para:
- expandir as operações do negócio;
- criar e desenvolver produtos novos, a fim de ter um maior sucesso no mercado;
- investir em marketing, uma vez que isso é vital para atrair clientes;
- contratar e reter talentos.
Tudo isso irá influenciar nas chances que a startup tem em crescer no mercado e se tornar um sucesso sólido e sustentável. Afinal, ter recursos financeiros é vital para trabalhar de forma consciente em qualquer empresa.
Isso também tem um papel crucial para ganhar nome no nicho em que atua, uma vez que ter investidores de respeito dá mais credibilidade. Ou seja, irá gerar uma confiança maior tanto com os parceiros e novos talentos, quanto no mercado em geral, com os clientes.
Quais são os tipos de equity em uma startup?
Há quatro tipos que vale citar, como o equity crowdfunding, o qual é um modelo de financiamento coletivo de investidores que se tornam sócios. Em síntese, eles recebem ações da startup proporcional ao valor do capital que injetaram.
Outro ponto que vale citar é que, em geral, isso ocorre de forma online, onde as empresas publicam as suas propostas. Dessa forma, quem tiver interesse irá avaliar a ideia, entrar em contato para, assim, investir em troca de ações do negócio.
Debt crowdfunding
Esse modelo é similar ao anterior, todavia, ao invés de tornar o investidor um sócio, ele será um credor da startup. Ou seja, ele empresta o capital para a empresa, mas, ao receber o pagamento, terá uma taxa de juros sobre o valor concedido.
Os riscos desse tipo
Aqui, os riscos aqui ficam por conta de uma possível dificuldade da startup em não cumprir com o prazo de pagamento para os credores. Em síntese, isso irá gerar juros crescentes, culminando em um valor muito alto, o que pode resultar na perda de ações.
Venture capital
O venture capital é um modelo no qual a injeção de dinheiro ocorre por meio da aquisição de ações ou direitos de participação. Em suma, isso faz com que o investidor se torne dono de parte do negócio.
Aqui, no entanto, vale frisar que esse tipo de prática ocorre muito no estágio inicial de uma startup que tem potencial de retorno rápido. Do mesmo modo, esse conceito se destaca por ser um modelo de risco, uma vez que a empresa pode não atingir o que se espera.
Venture Building
Esse conceito é a união do venture capital, incubadoras e aceleradoras, a fim de criar estratégias para o negócio e montar a sua estrutura.
A ideia aqui é fazer com que cada etapa da startup seja um sucesso ao adotar práticas que deem o resultado que se espera. Contudo, todos eles se tornam sócios da empresa e ajudam a tomar as decisões.
Qual é a importância do equity para as startups?
O equity é vital para as startups, uma vez que elas terão capital para investir na sua expansão de uma forma mais segura. A princípio, isso ocorre se houver uma escolha consciente de investidores para não gerar dívidas que não terão como pagar.
Também dará ao negócio um maior nível financeiro para se tornar mais flexível, a fim de fazê-lo crescer e se adaptar às mudanças de mercado. Enfim, é uma peça vital para que uma startup obtenha capital sem ter que optar por modelos de alto risco.