Embora cada um tenha suas especificidades, as redes sociais e o YouTube têm em comum o fato de serem, na prática, grandes plataformas de conteúdo. Até porque, é por meio desses canais que a maioria das pessoas consomem informações e entretenimento atualmente.
Exatamente por isso, a presença nestas plataformas é considerada essencial para as empresas atualmente. Afinal, nada mais conveniente do que se fazer presente onde o público está concentrado.
Da mesma forma, especialmente em se tratando de redes sociais como Facebook e Instagram, os chamados “influencers” conseguem (ou conseguiam) gerar grandes audiências e, de diferentes formas, monetizá-las.
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Porém, nos últimos meses, empresas e influencers têm se mostrado decepcionados com as grandes plataformas de conteúdo. E a razão é bem específica: a diminuição do alcance orgânico das suas publicações.
E o que explica essa decepção é o fato de essa queda não estar relacionada à qualidade ou ao volume dos conteúdos que empresas e influencers publicam, mas sim às restrições impostas pelas plataformas em relação à “entrega” dos conteúdos à audiência.
Mas, afinal, quais os reais motivos disso e de que forma as diferentes partes envolvidas nesse contexto são impactadas? É exatamente isso que mostraremos abaixo. Tudo de forma muito clara e objetiva. Confira!
O alcance orgânico das publicações nas redes sociais
Nos últimos anos, tem ficado cada vez mais perceptível que o alcance orgânico em redes sociais como o Facebook e o Instagram tem diminuído consideravelmente. Tanto que diversas empresas já fizeram levantamentos sobre o assunto.
Naturalmente, não há conclusões inquestionáveis nessas pesquisas. Porém, alguns dados chamam a atenção:
- No Facebook, o alcance orgânico das publicações de páginas tende a ser menor do que 6,5%;
- O alcance de páginas com muitas curtidas (+500k) pode não chegar a 2%;
- Algumas páginas já tiveram uma redução de mais de 50% em seus alcances em apenas 7 meses; e
- O alcance orgânico no Instagram provavelmente não ultrapassa sequer 10% nos primeiros minutos após a publicação.
Esses dados deixam claro que, especialmente para empresas e influencers que estão começando suas páginas, é quase impossível construir e alimentar uma audiência ampla de forma orgânica. E o pior é que isso não está relacionado à qualidade daquilo que é publicado, mas sim aos algoritmos das plataformas.
O do Facebook, por exemplo, sugere um foco nas preferências individuais do usuário. Contudo, não há informações precisas sobre o que, de fato, é considerado para que determinada publicação seja mostrada no Feed.
Ou seja, há muitas incertezas sobre como tudo acontece. E isso não é saudável (para nenhuma das partes envolvidas nesse contexto – exceto a plataforma). Na verdade, o ideal era que houvesse uma ampla transparência em relação a esta questão. Ou seja, todas as diretrizes deveriam ser claramente expressas para os usuários.
Por que as redes sociais limitam a entrega das publicações à audiência?
Principalmente no caso do Facebook, a explicação da plataforma para a limitação do alcance orgânico das publicações de páginas (empresas e influencers) é a priorização de conteúdos de amigos e familiares do usuário. Contudo, será que ele (usuário) concorda com isso?
Na verdade, talvez o mais razoável seja analisar essa questão exatamente do ponto de vista da audiência. Se alguém decide seguir (ou curtir) uma empresa ou um influencer, é realmente razoável – em detrimento das publicações da página em questão – priorizar outras publicações no Feed dessa pessoa?
Obviamente, essa pergunta pode gerar diferentes respostas. Todavia, de modo geral, se você segue determinada página, é porque realmente tem o intuito de visualizar as publicações dela. Caso, em determinado momento, não esteja mais enxergando valor naquilo que é publicado, basta deixar de seguir ou “descurtir”.
Nesse ponto, o mais relevante parece ser a liberdade do usuário, pois ele deve decidir o que deseja ver. Não parece justo que essa decisão seja de um algoritmo.
Dessa forma, é impossível não imaginar que a principal razão para a limitação no alcance orgânico das publicações de empresas e influencers seja “dar uma forçada” no sentido de levá-los a investir em publicações patrocinadas e, consequentemente, aumentar a receita das plataformas.
A decepção de influencers e empresas com as grandes plataformas de conteúdo
É inegável que, atualmente, a maior concentração possível de pessoas está no meio digital. E é claro que as grandes plataformas de conteúdo (Facebook, Instagram, YouTube…) reúnem a maior parte do público.
Logo, para empresas e influencers, essas plataformas sempre foram grandes aliadas. Até porque, construir e alimentar (com conteúdos relevantes) uma grande audiência é o melhor caminho para, em um estágio futuro, realizar vendas. No entanto, com a queda do alcance orgânico, surgiram 2 grandes problemas:
- A (quase) obrigatoriedade de investir em anúncios (o que nem todo mundo tem condições – financeiras – de fazer); e
- O fato de, por meio das publicações patrocinadas, a qualidade do conteúdo ficar em segundo plano.
Inclusive, no que se refere ao segundo problema, é óbvio que as plataformas têm “filtros” que analisam a qualidade dos anúncios. Porém, convenhamos que, até pela ambição em lucrar mais, elas “deixam passar” conteúdos bastante duvidosos.
Quem nunca visualizou no Facebook um “patrocinado” com promessas um tanto quanto suspeitas (o famoso: “É citada, Bino”)?
Claramente, não há filtros para diferenciar conteúdos qualificados daqueles com teor duvidoso. E é exatamente isso que gera decepção nas empresas e nos influencers.
Até porque, de fato, não parece ser justo, além de as páginas serem praticamente obrigadas a fazerem anúncios, estarem sempre em “pé de igualdade” com concorrentes que criam conteúdos com qualidade inferior e até com promessas/ofertas difíceis de serem cumpridas.
O público também tem demonstrado insatisfação com as plataformas de conteúdo
Toda a ambição das plataformas e o uso de algoritmos de “difícil entendimento” também gera insatisfação por parte do público. Nesse sentido, especialmente nos últimos meses, 2 questões específicas chamam a atenção.
- A diminuição na visualização dos Stories (Instagram); e
- Falhas nas notificações do YouTube.
Em relação à primeira questão, alguns seguidores têm relatado que os Stories das suas páginas preferidas não estão mais aparecendo no começo da sequência de visualização. Isso, na prática, pode levar a uma queda no número de visualizações dos Stories de algumas páginas.
Já no caso do YouTube, não é de hoje que muitos usuários reclamam do fato de não serem notificados quando é publicado um novo vídeo em canais nos quais eles estão inscritos e com as notificações ativadas. A consequência disso é uma diminuição nas visualizações dos vídeos.
Além disso, também tem acontecido recorrentemente, nas redes sociais e no próprio YouTube, o bloqueio ou banimento de contas. E isso, obviamente, não pode ser considerado algo errado, pois as políticas de cada plataforma devem ser respeitadas.
No entanto, em muitos casos, os motivos que levaram à decisão de banimento ou bloqueio temporário são bastante confusos.
Assim, todas essas situações geram dúvidas e insatisfações nos usuários dessas grandes plataformas de conteúdo.
Conclusão
A verdade é que grandes plataformas de conteúdo como as redes sociais, o YouTube e até os aplicativos de mensagens (por meio dos canais e grupos) se tornaram parte da rotina da maioria das pessoas. Mas o fato de elas estarem “impondo” (influenciando de maneira obscura) certas escolhas e conteúdos aos usuários pode ser um tiro no pé.
Até porque, cada vez mais pessoas entendem a importância de preservar seus dados e fazer valer suas preferências. Sendo que, do ponto de vista de empresas e influencers que usam essas plataformas de conteúdo para alavancarem suas marcas, já existem alternativas com elevado potencial para construir, alimentar e monetizar grandes audiências.
Você tem uma empresa ou é um influencer e gostaria de conhecer alternativas às grandes plataformas para construir e monetizar sua audiência? Então não deixe de se inscrever abaixo na newsletter do Rapadura Tech e receber em primeira mão a nossa próxima matéria, que será dedicada a mostrar como você pode fazer 100% da sua audiência receber todos os seus conteúdos!
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