A busca por investimentos no mundo dos negócios é uma constante. Todas as empresas, sejam elas pequenas, médias ou grandes, estão atrás de investimentos. Porém, startups muitas vezes precisam fazer um esforço maior para conquistar a confiança do mercado.
Coloque-se na posição de investidor, você pode colocar seu dinheiro em uma pequena empresa, que apesar do seu tamanho, está consolidada e trabalhando para crescer ou em uma startup, na qual possui como principais características: autonomia, dedicação, crescimento/escala e, claro, alto risco. Qual seria sua escolha?
Esse exercício pode nos levar a crer que uma startup não é merecedora de investimentos, mas na verdade é ao contrário, apesar dos riscos uma ideia bem trabalhada trará possibilidades de ganhos exponenciais ao investidor. Mas é preciso tomar cuidado, 9 a cada 10 startups falham em seus primeiros 5 anos. O principal motivo? A não necessidade de mercado, segundo dados da CB Insights.
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Sendo assim, preparamos uma lista com 7 tipos de investimentos em startups. Fizemos essa introdução como um alerta para todos os donos/donas de empresas emergentes ou para aqueles que estão buscando criar uma. O investimento é fundamental, mas é preciso ter mercado para isso acontecer. Estude, analise o mercado que está atuando, se houver demanda provavelmente haverão investidores interessados.
Os tipos de investimentos em startups
Lembrando que separamos os investimentos por ordem alfabética, não por um grau de importância. A verdade é que os focos são diferentes, isso irá mudar de acordo com a área na qual sua startup está colocada.
Sem mais delongas, vamos a eles:
Aceleração
Tendo um trabalho mais complexo e completo, as aceleradoras de startups buscam times sólidos, sua função será apoiá-los financeiramente, mas não apenas isso, irá fazer consultorias, mentorias, treinamentos e auxiliar na participação de eventos.
Além disso, a startup poderá usufruir da rede de contatos que a aceleradora possui, realizando networking.
Seu trabalho possui tempo predeterminado.
Em troca, as aceleradoras recebem participação acionária da startup.
Bootstrapping
Termo criado a cerca de dois séculos atrás o bootstrapping teve seu significado modificado com o passar dos anos. Mais precisamente 200 anos depois colocamos o termo no meio empresarial.
Hoje o bootstrapping para startups é a fase inicial de um projeto, fase na qual um ou mais empreendedores investem dinheiro do próprio bolso no negócio.
Clique aqui e saiba mais sobre bootstrapping.
Capital semente
Também chamado de Seed Money ou Seed Capital, é uma excelente oportunidade para negócios que ainda não tiveram um grande destaque no mercado, mas tem trabalhado duro e já possui produtos ou serviços no mercado.
Tem como objetivo apoiar startups em fase de organização de operações e até mesmo de negócios que nem ao menos saíram do papel.
Investimentos nesse período inicial são fundamentais para áreas gerenciais e financeiras.
Incubação
Chegou a hora de ver um projeto recém-nascido crescendo e se desenvolvendo de forma inteligente e estratégica, isso graças as incubadoras.
Processos de incubação de um startup incluem, criação de modelo de negócio, aprimoramento das técnicas de apresentação, acesso a recursos (ensino superior, dentre outros adicionais).
Se comparada a outros modelos de investimentos, a incubação ajuda os empreendedores em um estágio inicial de ideação o levando até o começo da validação. Podemos dizer que é um mais modelo de apoio do que investimento propriamente dito.
Para ter sua startup incubada é preciso ter um projeto muito promissor, sendo assim voltamos ao assunto “análise de mercado” faça isso antes mesmo da ideia sair do papel.
Investidor-Anjo
Aqui não temos uma relação de empresa para empresa, mas sim de empresa para pessoa física. O investidor ou investidora-anjo (apesar de a cada 100 apenas 7 são mulheres), são pessoas físicas que utilizam de seu próprio capital para investir em empresas emergentes com potencial alto de crescimento.
Além da parte financeira, o investidor traz todo um know-how para o empreendedor, apoia seu novo negócio aplicando conhecimento e expertise. Colocando em valores podemos definir que o investidor anjo é uma pré semente, enquanto seus investimentos vão até R$500 mil o capital semente chega aos R$5 milhões.
Venture Building
Venture Building, também são conhecidas como fábricas de startups, sua função é construir e desenvolver startups utilizando recursos próprios.
Este modelo mescla características das aceleradoras, incubadoras e venture capital, além de fornecer todo o planejamento estratégico, a captação de recursos financeiros, humanos e estruturação física.
Sendo assim o venture builder irá proporcionar sete atividades fundamentais para o crescimento de uma startup, são elas:
- Identificação da ideia para negócios;
- Formação de equipes;
- Acesso a capital;
- Gerenciamento em empreendimentos;
- Fornecimento de serviços compartilhados;
- Emprego de metodologia empreendedora;
- Fornecimento de talentos.
Dentro da estrutura acionária um venture builder tem porcentagens altas na fase inicial, até a conquista do break-even point, traduzido para ponto de equilíbrio, ou seja, fase que a empresa começa a gerar lucros.
Os ventures builders são um dos investimentos que oferecem maior segurança ao empreendedor, isso acontece pela participação ativa dos processos operacionais. Áreas como, marketing, financeiro e jurídico são geridas pelos melhores especialistas do mercado.
Venture Capital
Podemos colocar o Venture Capital como o mais convencional dos investimentos em startups. Essa modalidade consiste em apoiar negócios através da compra de participação acionária. Sendo de forma minoritária o objetivo é ter as ações valorizadas para posteriormente sair da operação.
A relação risco x retorno é alta, investidores querem correr esse risco. O valor costuma ser muito maior que um seed.
Apesar da convencionalidade, não é algo fácil, onde qualquer ideia será abraçada por um venture capital. Esses fundos de investimento vão atrás de startups mais avançadas e analisam com muito vigor diversos aspectos.
Entretanto, os ganhos para a startup escolhida são muitos, uma venture capital traz:
- Criação de conselhos fiscais e administrativos;
- Evolução rápida;
- Parceria de longo prazo;
- Suporte de gestão.
Um custo x benefício muito grande para uma empresa considerada emergente.
Por que investir em startups?
Como todo investimento de risco, a recompensa vem através de grandes ganhos. É exatamente isso que ambas as partes estão buscando. A relação Risco x Retorno é alta, ou seja, apesar do alto risco é possível ter grandes ganhos com investimentos em startups.
Além da questão financeira, os investidores estão investindo nas pessoas que estão por trás dos negócios também, isso é o importante. A intenção não está apenas no lucro, a ideia é gerar benefícios para a população, para o mercado, etc.
Fazer parte de um projeto assim é extremamente gratificante.
Por isso, se você é um investidor, busque por grandes projetos, aqueles que vão além do dinheiro, mas que tem potencial para serem escaláveis. Para saber mais sobre investimento em startups brasileiras clique aqui. Caso você seja um empreendedor, busque por mercados que precisam da solução que o seu negócio gera, aqueles que irão ser impactados através das suas ideias.