O benchmark é um processo de pesquisa que está ganhando muita popularidade. Afinal, ele gera uma série de insights interessantes para as empresas. Dessa forma, entenda melhor como esse conceito funciona na prática.
O que é benchmark?
Esse termo quer dizer “ponto de referência” e é um processo bem denso. Assim, ele acontece entre companhias que pertencem ao mesmo setor. A ideia é analisar seus processos, serviços e produtos e ver como isso se compara dentro da concorrência.
Dentro dessa atividade de monitoramento, muitos fatores entram em questão, como, por exemplo:
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- análise;
- avaliação;
- mensuração de dados.
Todos esses fatores contribuem para que a empresa consiga criar um sistema de inteligência de mercado. Em resumo, a coleta de dados deve ser usada para benefício da própria companhia.
Importância para as startups
No caso de uma startup, o benchmark é essencial para se destacar na sua área de atuação. Afinal, os gestores vão estudar seu nicho e suas empresas concorrentes. Isso serve para aprender com os erros e acertos dessas instituições.
Tipos de benchmark
Hoje em dia, é necessário entender que não existe apenas um tipo desse processo. Assim, cada uma das versões ajuda seu negócio de uma maneira diferente. Então, conheça essas variações logo abaixo.
1- Genérico
É usado sempre que existem processos parecidos, mesmo que não disputem o mesmo nicho de mercado. Assim, muitas vezes não há nem produtos similares. Mesmo assim, é interessante comparar os dados entre as empresas para encontrar melhorias.
2- Competitivo
A ideia aqui é ter como parâmetro as empresas concorrentes. Assim, é possível entender como uma companhia se posiciona diante de negócios que disputam os seus clientes.
Diante disso, usa-se dados importantes, como o faturamento. Inclusive, esse é o tipo mais colocado em prática hoje em dia por boa parte das startups.
3- Interno
Um tipo de benchmark bem famoso, que busca analisar todos os setores do negócio. Então, imagine uma agência de comunicação, por exemplo. Nesse caso, é possível comparar a parte de desenvolvimento e comunicação.
Com isso, fica mais fácil entender como otimizar questões como produtividade. Portanto, é um processo de análise que todas as empresas deveriam fazer de tempos em tempos.
4- De cooperação
Acontece sempre que duas companhias montam uma parceria. Assim, a ideia é unir forças para trocar experiências. Então, se um negócio é mestre em vendas e o outro domina a parte de relação com o cliente, elas podem aprender juntas.
5- Funcional
O objetivo desse processo é trabalhar em elementos que precisam ser desenvolvidos em quaisquer empresas. Por exemplo, a gestão financeira é algo presente em qualquer tipo de negócio, não importa o nicho.
Perceba como mais de uma opção pode ser colocada em prática por uma única companhia. Afinal, toda instituição precisa entender a concorrência e seu próprio ramo de atuação. Isso sem contar a necessidade de otimizar suas atividades internas.
Quais os princípios desse conceito?
Muitas pessoas acreditam que benchmark é coletar e comparar dados apenas. No entanto, isso é um erro, visto que esse processo também precisa seguir uma série de princípios éticos. Assim, conheça quais são eles:
1- Troca
Sempre que dados específicos são solicitados, é essencial oferecer informações equivalentes. Então, essa é uma maneira de manter a ética e a honestidade no processo. Sem contar que fomenta as parcerias e o senso de colaboração.
2- Legalidade
Todos os dados relacionados a esse processo precisam ser obtidos de maneira legal. Dessa forma, sempre que forem solicitados as companhias, é essencial ter esse cuidado. A transparência também é muito importante aqui.
3- Contato
Existe uma coisa chamada contatos de benchmarking. Assim, as informações coletadas devem circular apenas entre esses profissionais. Essa é uma maneira de garantir que os dados não vazem e de que os resultados das análises sejam satisfatórios.
4- Confidencialidade
Todos os dados coletados nesse processo têm o intuito de análise e aprendizado. Afinal, prejudicar empresas concorrentes não é nada ético. Portanto, manter a confidencialidade é um princípio muito forte.
5- Preparação
Coletar dados de forma aleatória não trará nenhum resultado positivo. Dessa forma, é necessário saber quais informações podem ser usadas em um processo de análise. Em resumo, a empresa deve estar muito bem preparada.
Quais as vantagens e desvantagens do benchmark?
Existem muitos prós e contras no benchmark como o conhecimento adquirido e a aplicação incorreta do processo. Assim, fique por dentro desse panorama antes de colocar em prática esse conceito.
Vantagens
Identificar novas tendências é uma das maiores vantagens dessa prática. Além disso, ela permite que a empresa ganhe um conhecimento muito grande sobre seu nicho. Dessa forma, tem-se uma base argumentativa para implementar novos investimentos.
Com isso, fica mais fácil aprimorar os processos internos e externos. Ainda mais, todas essas informações são úteis para motivar a equipe de trabalho e aumentar a produtividade.
Outros benefícios interessantes são:
- maior conhecimento do mercado;
- capacidade de aprender com erros e acertos da concorrência;
- criar novas estratégias dentro do negócio e desenvolver novas habilidades.
Desvantagens
Esse é um processo que traz muito conhecimento para as empresas. No entanto, é possível encontrar soluções que não são aplicáveis a um negócio. Não se pode acreditar que todas as práticas da concorrência são positivas.
Depara-se com essa situação pode ser bem frustrante. Dessa forma, é essencial saber ser critico e entender que nem todas as informações servirão na prática. Outro ponto importante é deixar de lado a cultura do copia e cola.
Mesmo que uma empresa descubra novos processos e tarefas, não dá para apenas copiar do concorrente. Afinal, mesmo em nichos iguais, cada companhia tem suas particularidades. É preciso saber adaptar tudo dentro da realidade da instituição.
Como fazer benchmark?
Para colocar o benchmark em prática é necessário primeiro selecionar os concorrentes. Assim, conheça melhor como se dá esse passo a passo.
1- Seleção dos concorrentes
Primeiro de tudo, é importante selecionar bem as empresas concorrentes que serão analisadas. Além disso, vale a pena escolher outras instituições que não atuam no mesmo segmento, mas podem oferecer insights relevantes.
2- Indicadores de análise
É interessante ter uma tabela para comparar indicadores (KPIs) quantitativos e qualitativos. Assim, esses critérios podem ser inúmeros, depende do seu nicho. Por exemplo, no caso de um negócio que trabalha com marketing digital, alguns KPIs podem ser:
- engajamento nas redes sociais;
- alcance;
- velocidade do site;
- qualidade do conteúdo;
- linguagem usada para com os usuários.
3- Obtenção de dados
Para obter os dados, é necessário usar ferramentas que vão ajudar nesse processo. Dessa forma, têm-se opções pagas e gratuitas disponíveis, como a SimilarWeb. Com elas, fica mais fácil reunir as informações de maneira organizada e inteligente.
4- Comparação e análise de dados
Após reunir os dados é importante analisá-los com muito cuidado. Então, vale a pena fazer várias comparações. Além disso, é essencial adaptar as descobertas a realidade do negócio.
5- Detecção de altos e baixos
O final desse processo consiste em montar um relatório completo com uma conclusão. Assim, ele deve mostrar quais as oportunidades encontradas. Ainda mais, precisa identificar possíveis ameaças ou obstáculos e descrever maneiras de evitá-los.
Vale a pena usar o benchmark a favor de uma startup?
Hoje em dia, o benchmark é a melhor maneira que uma startup tem de aprender sobre seu mercado. Então, vale muito a pena colocar esse processo em prática. Formar parcerias entre empresas é uma ótima ideia para pessoas que desejam apostar em inovação aberta.