As mudanças climáticas são um dos maiores desafios globais do século XXI, pois afetam ecossistemas, economias e grupos sociais em todo o mundo. Neste contexto, o texto abaixo explora como os dados podem ajudar na luta contra esse problema.
Por que os dados climáticos são cruciais na luta contra as mudanças climáticas?
As mudanças climáticas possuem tendências e padrões que podem ser lidos por meio do uso de dados ao longo do tempo. Isso porque, eles fornecem informações sobre variáveis, como, por exemplo:
- temperatura;
- precipitação;
- níveis de gases do efeito estufa;
- fenômenos extremos.
Além disso, embasam a tomada de decisão a nível local, regional e global, uma vez que trazem evidências científicas para políticas ambientais, normas do clima e investimentos em energia limpa.
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Quais serviços de dados são usados para entender as mudanças climáticas?
Para entender as mudanças climáticas, os dados usam modelos de observações tradicionais, bem como, padrões climáticos globais. Veja esses e outros serviços que são usados nesta pesquisa.
Observações tradicionais
Esta é a fonte mais básica de dados climáticos, assim, ela inclui medições de temperatura, precipitação, umidade, vento e outros parâmetros meteorológicos. Eles são coletados por:
- estações terrestres;
- boias oceânicas;
- satélites.
Modelos climáticos globais (GCMs)
Os GCMs são ferramentas de computação que simulam a ação do sistema climático global. Eles usam, aliás, dados históricos e projeções futuras para prever mudanças nas condições climáticas em escala global e regional ao longo do tempo.
Sensoriamento remoto
Este serviço envolve o uso de satélites e outros sistemas para coletar dados sobre a Terra a partir do espaço. Isso inclui, de fato, imagens em alta resolução que servem para:
- monitorar mudanças no uso da terra;
- desmatamento;
- cobertura de neve e gelo.
Rede oceânica
Essas redes coletam dados sobre a temperatura da água do mar, assim como os níveis de sal, correntes no oceano e outros parâmetros. Eles são cruciais para entender os processos oceânicos, além do seu papel nas mudanças climáticas no Brasil e no mundo.
Rede atmosférica
Essas redes monitoram o que há na atmosfera, incluindo gases de efeito estufa como, por exemplo, o dióxido de carbono (CO2) e o metano (CH4). Desse modo, eles ajudam a estudar a influência da ação humana no que compõe a química do clima.
Banco de dados
Há vários bancos de dados que reúnem informações históricas e em tempo real sobre o clima para pesquisa e análise. São usados por cientistas, bem como, pesquisadores e criadores de políticas para avaliar padrões e tendências ao longo do tempo.
Quais são os benefícios do uso de dados no estudo das mudanças climáticas?
O uso de dados no estudo das mudanças climáticas oferece benefícios que vão desde a análise de tendências e padrões, até a avaliação de emissão de gases do efeito estufa. Saiba mais vantagens nos tópicos a seguir.
Análise de tendências e padrões
O maior benefício é que os dados ajudam a analisar padrões e tendências do clima ao longo do tempo. Assim, apontam variações que ocorrem em certas épocas do ano, bem como, mudanças de longo prazo e eventos extremos.
Previsão de eventos externos
O uso de dados em modelos de previsão do tempo e clima ajuda a prever eventos extremos e que podem afetar toda uma região, como, por exemplo:
- chuvas fortes;
- secas;
- tempestade solar;
- ondas de calor;
- furacões.
Avaliação de impactos
Com dados precisos, é mais fácil avaliar os impactos das mudanças do clima em vários setores da indústria, como agricultura, saúde, recursos hídricos e biodiversidade. Sendo assim, traz luz à pauta de mudanças climáticas causas e consequências.
Controle de mudanças na cobertura terrestre e marinha
Os dados de sensoriamento remoto fazem o controle das mudanças na cobertura da Terra, no que tange ao desmatamento, urbanização e uso agrícola do solo, bem como, as mudanças na cobertura marinha, como derretimento de gelo e alterações na vida nos oceanos.
Avaliação de emissão de gases do efeito estufa
Os dados também servem para monitorar e avaliar as emissões de gases do efeito estufa (GEE), como dióxido de carbono (CO2), metano (CH4) e óxido nitroso (N2O).
Isso é vital, aliás, para avaliar o avanço em direção às metas de redução de emissões definidas em acordos internacionais, como o Acordo de Paris.
Qual é o papel dos governos na luta contra as mudanças climáticas?
As mudanças climáticas podem ser evitadas pelos governos por meio de políticas ambientais que visem não só reduzir a emissão de gases de efeito estufa, mas também adotar boas práticas em vários setores da economia.
Além disso, podem fazer com que haja acordos entre setores público, privado e sociedade civil para criar soluções a longo prazo, falar sobre boas práticas e ampliar o alcance das iniciativas de combate às mudanças do clima.
Como a educação pode aumentar o impacto no estudo das mudanças climáticas?
No estudo das mudanças climáticas, a educação amplia a noção sobre as causas, as consequências e as soluções para esta questão global. Ao saber os seus princípios básicos, então, as pessoas podem notar a urgência e a importância das ações do clima.
Por fim, inspira ações comunitárias e coletivas, ao mesmo tempo que incentiva criar grupos de defesa do meio ambiente e iniciativas que ajudam a manter as boas práticas.