Usar robótica em galpões logísticos é uma tecnologia que ajuda a suprir a demanda do e-commerce e que se expande com o tempo. Assim, pode-se dizer que é uma tendência na forma de automatizar serviços, otimizar tempo e melhorar a produtividade.
O uso da robótica em galpões logísticos
Há alguns anos, a tendência de usar robôs para esse fim cresce dentro da indústria. A princípio, trata-se de algo inevitável a ponto de se expandir para outros setores. Por exemplo, o campo hospitalar e o de serviços utilizam esse elemento.
Isso também se faz real na indústria alimentícia, que leva em conta várias dessas técnicas. Dessa forma, já dá para encontrar padarias com um robô que fica a cargo de fazer trabalhos como o manuseio dos itens.
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Uma tendência com impacto positivo
Devido às vantagens, utilizar esse tipo de recurso gera um impacto positivo na logística. Nesse sentido, um exemplo claro é o fato de que os robôs podem operar o tempo todo.
Caso seja preciso parar, além de serem poucos os momentos, são apenas para fazer manutenção. Assim, a tecnologia que serve de base para esse conceito não para de evoluir. Como resultado, amplia-se o número de áreas para fazer a aplicação.
Os robôs e a otimização do processo logístico
A robótica em galpões logísticos ajuda a otimizar todo o trabalho feito durante a rotina. Dessa maneira, há empresas que operam com robôs autônomos para fazer algumas tarefas. Em geral, dá para citar quatro pontos sobre essa tendência:
- Maior incerteza;
- Procura por trabalhos mais ágeis;
- Mais atenção aos talentos;
- Digitalização para suprir gaps de serviço.
Esses tópicos são cruciais porque tem potencial para mexer com toda a indústria da logística. Não apenas isso, como também a parte de supply chain, que também usará mais tecnologia.
Exemplos da robótica em galpões logísticos
O uso desse modelo de robô com inteligência artificial implica em benefícios como aumento da produtividade no setor. Além disso, há exemplos de aplicação dessa medida em grandes marcas com dois modelos, o AGV e o LGV.
AGV
Nesse caso, a sigla faz referência a Automated Guided Vehicle, traduzido como Veículo Autoguiado. A princípio, trata-se de um equipamento que se movimenta por meio de trilhos para transportar materiais.
LGV
Este, por sua vez, é o Laser Guided Vehicle, que se traduz como Veículo Guiado a Laser. A diferença, nesse caso, é que a movimentação se forma mais livre e independente. Ainda assim, ambos são elementos de transporte muito utilizados
Empresas que já usam a robótica nesse sentido
A robótica em galpões logísticos não é a única opção para otimizar o trabalho. Afinal, há empresas de vários segmentos que fazem uso dessa solução. Por exemplo, a Netflix e a Mc Gain.
Estas duas não são as únicas a adotar essa ideia em sua rotina diária. A Amazon tem feito isso desde 2018 e nos dias atuais, já conta com centenas de milhares de máquinas autônomas na parte de logística.
Netflix
Quando surgiu, a companhia teve que fazer investimentos para automatizar a distribuição com amazing arm. Caso não saiba, essa medida é 5x mais produtiva, o que fez com que a empresa pudesse lidar com a queda na demanda de blu rays.
Mc Cain
No ramo alimentício, a Mc Cain se destaca por operar de forma totalmente automatizada. Para isso, a empresa de batatas fritas conta com a parceria com duas outras companhias, a Kloosterboer e a Westfalia Logistics Solutions.
Uso da robótica em galpões logísticos no Brasil
Ainda que não esteja no mesmo páreo de outros países mais desenvolvidos, o Brasil não fica tão atrás. Afinal, é uma tendência que as nações vão adotar cada vez mais. Assim, já dá para contar com vários galpões automatizados em terras brasileiras.
Essas estruturas estão todas sob operação de uma mão de obra muito reduzida. Ou seja, são menos de 100 pessoas que cuidam de manter o funcionamento sem problemas.
O efeito se vê nos próprios locais, que contam com poucos vestiários e refeitórios. Assim, não é preciso ter muitas áreas de apoio. Mas, a robustez de uma rede de dados deve ser muito maior para manter o sistema estável, com apoio de uma gestão de risco.
Uma tendência que veio para ficar
Isso é tão verdade que toda a América Latina vai adotar soluções desse tipo. Ainda sobre o Brasil, o exemplo da Natura é o de maior destaque por ser uma empresa que investe em centros de distribuição automatizados.
Os elementos que compõem esses lugares tratam de resolver tudo em poucos minutos. Dessa maneira, dá para contar com esteiras telescópicas, shuttles e robôs de despaletização e paletização.